sexta-feira, 23 de agosto de 2019

SALVAÇÃO, JUSTIFICAÇÃO e SANTIFICAÇÃO


DO PECADO ORIGINAL

O pecado original [...] é a corrupção da natureza de todo descendente de Adão, pela qual o homem está muito longe da retidão original e é de sua própria natureza inclinado ao mal, e isso continuamente.
Cremos, de acordo com as Escritura, que Deus manifestou a sua graça e seu amor, vindo ao encontro de homem, por meio de Jesus Cristo para sua salvação.
-Graça preveniente (Graça preventiva) -  (Preveniente = que chega antes, que precede)
= É a graça (favor de Deus) que atua no coração do ser humano, recuperando lhe a possibilidade de responder positiva ou negativamente aos apelos que o próprio Deus lhe faz. A graça de Deus dá ao ser humano a opção de aceitar essa mesma graça.(Rm 6.1-4) A decisão finalmente é da pessoa. A graça de Deus em Cristo nos predispõe para a sua aceitação e consequente condição de escolha do bem para nós e para os outros. Temos o livre arbítrio, isto é, a liberdade de escolher entre aceitar essa graça e vivermos novamente em comunhão com o Criador ou rejeita-la, e sermos separados dEle com todas as suas consequências.
(Manual do discipulado - Bispo Paulo Lockmann)

Romanos 5.12-19  = Por meio de um só, entrou o pecado no mundo e passou a toda a humanidade, e por meio de um só: Jesus, a graça alcançou a toda a humanidade, trazendo justificação para todo aquele que crer em Jesus.
1 Coríntios 15.21,22 = A morte veio por um homem: Adão, mas em Cristo, todos são vivificados.
Romanos 5.8-10 = Jesus morreu por nós, sendo nós ainda pecadores

Apocalipse 3.20
Eis que estou a porta e bato  (Graça Preveniente)
Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a sua porta, entrarei em sua casa (Graça Justificadora)
E cearei com e ele e ele comigo (Graça santificadora)
Outros textos: Rm 2.4; At 16.14; Jo 12.32; Lucas 15 (Parábola do filho pródigo)


DO LIVRE ARBÍTRIO 

A condição do homem depois da queda de Adão é tal que ele não pode converter-se e preparar-se pelo seu próprio poder e obras para a fé e invocação de Deus, portanto, não temos forças para fazer boas obras agradáveis e aceitáveis a Deus sem a Sua graça por meio de Cristo, predispondo-nos para que tenhamos boa vontade e operando em nós quando temos essa boa vontade.

Veja os seguintes textos bíblicos:
Romanos 3.23,24 = Todos pecaram e foram separados de Deus, mas por Sua graça, são justificados em Cristo Jesus.
Romanos 5.1,2 = Essa justificação acontece pela fé em Cristo Jesus, e apenas por meio dela temos acesso a essa graça.
João 3.16 = Deus amou o mundo de tal maneira que enviou o seu filho, para que TODO AQUELE QUE NELE CRER, tenha a vida eterna e não morra.
Romanos 5.8,10 = Deus provou o seu amor, pelo fato de Cristo ter morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.
Efésios 1.4-13 = Deus nos predestinou para sermos santos e irrepreensíveis, em amor, ou seja, antes de criar o mundo, Deus já tinha um propósito para a humanidade.
Efésios 2.8,9 = Somos salvos pela graça, isso não vem de nós, é dádiva de Deus.
Romanos 10.9 = Se crermos e confessarmos, seremos salvos.
João 3.18 = quem crer, não é julgado, quem não crer já está julgado
João 5.24 = quem crer, tem a vida eterna
João 1.12 = Todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem Filhos de Deus, aos que creem no seu nome.

Portanto,
Cremos na Salvação oferecida a TODA humanidade por meio do sacrifício de Cristo Jesus.
Cremos na Justificação de TODO aquele que crê em Jesus como seu único e suficiente Salvador.
Cremos na Regeneração de TODO aquele que arrependido de seus pecados se volta para Deus.
Cremos que, pela fé,  somos SALVOS, JUSTIFICADOS E REGENERADOS.

A obra de salvação é de Deus, nós não temos mérito, e nenhuma obra pode conquista-la.



DA JUSTIFICAÇÃO DO SER HUMANO

Somos reputados justos perante Deus somente pelos merecimentos de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, por fé e não por obras ou merecimentos nossos; portanto, a doutrina de que somos justificados somente pela fé é mui sã e cheia de conforto.

Efésios 2.8-10 = Salvos pela graça de Deus e não por obras para que ninguém se glorie.
Romanos 5.1 = Justificados pela fé
Gálatas 2.16 = Justificados mediante a fé em Cristo Jesus
Romanos 3.24 = Justificados gratuitamente pela sua graça.

Justificação é o perdão de pecados. Cristo tomou sobre si as nossas culpas. Sofreu, imerecidamente, em nosso lugar. Assim, estamos reconciliados com Deus mediante o sangue de Cristo
Sob uma única condição o ser humano pecador é justificado: pela fé em Jesus Cristo. 
Para o Metodismo, no  mesmo momento em que uma pessoa é justificada (perdoada) de seus pecados por meio da fé em Cristo, sinal definitivo da graça de Deus, esta mesma graça opera em seu coração o novo nascimento, sendo a pessoa transformada em uma nova criatura. (2 Coríntios 5.17). 
Deus perdoa o pecado e ao mesmo tempo Ele purifica o pecador
A justificação e o novo nascimento ocorrem simultaneamente.  
(Manual do Discipulado - Bispo Paulo Lockmann)


O PECADO DEPOIS DA JUSTIFICAÇÃO

“Nem todo o pecado voluntariamente cometido depois da justificação é pecado contra o Espírito Santo; logo, não se deve negar a possibilidade de arrependimento aos que caem em pecado depois da justificação. Depois de termos recebido o Espírito Santo, é possível apartar-nos da graça recebida e cair em pecado, e pela graça de Deus levantar-nos de novo e emendar nossa vida.


1- É UM FATO: PECAMOS!

-Pecado é transgredir a lei de Deus (1 João  3.4) Transgredir é: anular, contrariar, se rebelar...
  e toda a lei se cumpre no amor ao próximo ( Gálatas 5.14)

-Se existe cobiça (desejo exagerado, desequilibrado) seremos atraídos para o pecado (Tiago 1.14-15)
-Se existir intenção (desejo) pecaminosa no coração, já pecamos. (Mateus 5.27,28)
 pois do coração procedem ações pecaminosas (Mateus 15.19), se estão em nosso coração, vão   aparecer!
 por isso devemos guardar o coração (Pv 4.23), pois dele procedem as nossas ações.

-Se dissermos que não temos pecado, mentimos.... (I João 1.8,10)


2-É UMA CERTEZA: SE NOS ARREPENDERMOS E CONFESSARMOS OS PECADOS, SOMOS PERDOADOS.

1 João 1.9; 2. ; 2.12 = Deus nos perdoa e nos purifica
Mateus 6.12,14,15 = Jesus nos ensinou a pedir perdão a Deus, como também perdoar para sermos perdoados


3- UMA AFIRMAÇÃO: QUEM É FILHO DE DEUS, NÃO VIVE NA PRÁTICA PECAMINOSA.

1 João 3.9; 5.18


4- UM CHAMADO: A SANTIFICAÇÃO

Santificação: Processo de aperfeiçoamento da vida cristã de todo aquele que justificado por meio de Cristo Jesus.
1 Ts 4.7 = Chamados por Deus para a Santificação
1 Pedro 1.13,16 = Sede Santos em todo o vosso procedimento
Efésios 4. 17-32 e Cl 3.1-17  = Viver cristão em santificação ( velha natureza X nova natureza )

John Wesley considerava a santificação como crescimento na graça de Deus, sendo Jesus nosso modelo, por isso enfatizava a necessidade de:
-Ter a mente de Cristo (Fp 2.5-11)
-Andar como Ele andou (Ef 5.1,2 – At 10.38)
-De viver em amor, pois para Wesley a santificação está atrelada ao amor. ( João 15.9-17; Mateus 5.43-38)  Amor que se traduz em ação - 1 João 3.11-23; 4.7-21

“AGORA, PORÉM, LIBERTOS DO PECADO, TRANSFORMADOS EM SERVOS DE DEUS, TENDES O VOSSO FRUTO PARA A SANTIFICAÇÃO, E POR FIM, A VIDA ETERNA.” Romanos 6.22



Rosiléia Dias Araujo
Escola Dominical 2019

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

JESUS, OS DISCÍPULOS E O DISCIPULADO (2)

 

A BÍBLIA E O DISCIPULADO


Antigo Testamento

Vejamos o que encontramos no livro de Êxodo 18.17-27:
Encontramos aqui alguns aspectos do discipulado. O texto não fala do desenvolvimento de um método de discipulado, mas apresenta alguns aspectos de relacionamento e vivência presentes no discipulado. Moisés escolhe líderes passa a conviver com eles, instruí-os, orienta-os, supervisiona-os, delega-lhes certas atribuições e dá poderes.

Em Salmo 78.1-8, temos a grande preocupação educativa em relação às gerações mais antigas para com as novas gerações. O texto reflete a mesma preocupação de Deuteronômio 6: a responsabilidade da família (pais) na passagem dos valores, dos atos históricos expressos por Deus junto da história à Comunidade da Fé, nas celebrações dos atos e momentos marcantes e significativos na história do povo de Israel.

No contexto do Antigo Testamento o discipulado é visto não apenas como transmissão de conhecimento, valores, aspectos culturais e religiosos, mas acima de tudo, como a transmissão da vivência.

(Cartilha do discipulado – Colégio Episcopal – Igreja Metodista)


2) Novo Testamento 

“Fazer discípulo” foi o princípio básico usado por Jesus em seu ministério. Após retirar-se e orar, chamou os discípulos para a obra. No decorrer do seu ministério conviveu com eles, educou-os, compartilhou, deu-lhes atribuições e responsabilidades, delegou-lhes atribuições, supervisionou-os e lhes deu autoridade de “fazerem discípulos”, continuando assim a sua obra.
Jesus escolheu homens comuns, imperfeitos, carentes, temperamentais,[...]

Eram homens e mulheres que reconheciam suas realidades e carências, mas que estavam prontos a confessá-las e a confiar na Graça de Deus para sustentá-los. Muitos foram seus discípulos, todavia 12 foram destacados para convivência e um trabalho especial. [...] foi “um pequeno grupo”, ... suficiente para permiti-lhe conviver o máximo possível com eles, instruí-los, acompanhá-los, ajudá-los, dar-lhes atribuições e supervisioná-los.

Em Mateus 28.18-20, texto citado também por Marcos e Lucas, Jesus enviou os discípulos para o cumprimento da Missão, diz-lhes: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os, em nome do Pai, Filho e Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século”.

Jesus é bem objetivo aqui. Ele comissionou os discípulos para a Missão. O princípio básico para o seu desenvolvimento é IR e FAZER DISCÍPULOS. O IR ou INDO, como alguns afirmam é um imperativo do Senhor. Isto significa testemunho, ação, serviço, envolvimento na obra do Senhor, vida cristã. Somos discípulos que temos o objetivo de fazer novos discípulos, despertando-os para Cristo, ensinando-os, educando-os, convivendo com eles, amando-os e suprindo suas necessidades, acompanhando-os, servindo, testemunhando e vivendo, capacitando-os para a obra, dando-lhes atribuições, delegando responsabilidade, envolvendo-os no ministério e supervisionando-os. O relacionamento entre Jesus e os seus discípulos é fundamentado na amizade. Uma relação entre amigos, vivendo a intimidade... (Jo 15.13-15)

Vemos biblicamente que o chamado ao discipulado é mais que um vínculo entre o mestre e o discípulo. Acima de tudo é um convite a uma relação que envolve entrega e renúncia, disposição e disciplina em aprender e compromisso em ensinar.

(Cartilha do discipulado – Colégio Episcopal – Igreja Metodista)

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Obs.:Discípulo 
(grego)mathētḗs (da matemática –o" esforço mental necessário para pensar alguma coisa através de") - propriamente, um aprendiz ; um discípulo , um seguidor de Cristo que aprende as doutrinas da Escritura e o estilo de vida de que necessitam; 

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 -DISCIPULADO EM PAULO

Lendo Atos dos Apóstolos e as cartas paulinas, vemos claramente a continuidade do princípio do discipulado. Paulo também foi discipulado. Após a sua conversão ele foi educado e preparado para a obra. Paulo aplicou o princípio do discipulado. Ele fez discípulos, conviveu com eles, instruiu-os, capacitou-os, deu-lhes responsabilidades, delegou-lhes atribuições, supervisionou lhes. Exemplos claros que temos no seu ministério: Timóteo, Tito, Onésimo e tantos outros.

TIMÓTEO – Atos 16.1 – um discípulo da cidade de Listra (Atos 14), filho de judia crente e de pai grego. Os irmãos davam bom testemunho dele.

Escreveu junto com Paulo as cartas:
2 Coríntios (2 Co 1.1); Filipenses (Fp 1.1); Colossenses (Co 1.1); Tessalonicenses (1 Ts 1.1; 2 Ts 1.1); Filemom (Fm 1.1)

Paulo enviava Timóteo as igrejas para fortalece-las na fé e para ter notícias
-para as igrejas da Macedônia (Atos 19.22) veja 1 Co 14.7/ 1 Co 16.10-11
-Queria envia-lo para a igreja de Filipos   Fp 2.19,
-Enviado a Tessalônica – 1 Ts 3
Hb 13.23 – Timóteo esteve preso.

Carta de Paulo a Timóteo
1 Tm 1.2 –  Paulo o considera filho na fé
1 Tm 1.18 – profecias acerca de Timóteo
Torna-te padrão – 1 Tm. 4.12  Timóteo é instruído a ser padrão/modelo a ser seguido


 TITO – grego, companheiro de Paulo desde o início.  Gl 2.1-3
-Enviado para a igreja de Corinto -  2 Co 8.16-24
Carta para Tito – Tt 1.4
Torna-te padrão – Tt 2.7


O OBJETIVO DO DISCIPULADO PARA PAULO

2 Timóteo 2.1-2: aqui temos bem claro o princípio do discipulado desenvolvido em Paulo. “O que de minha parte ouviste... transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros. É um processo contínuo que não para: o discípulo faz discípulo. Paulo faz de Timóteo o seu discípulo e Timóteo por sua parte deverá desenvolver o discipulado junto a outras pessoas, que por sua vez desenvolverão o discipulado junto a outras pessoas e assim sucessivamente.

2 Tm 3.10,11,14 : o discípulo recebe ensino, convive com o mestre e outros discípulos, vive momentos comuns, permanecendo naquilo que  recebe.

1 Tes 1.6-9: recebe a Palavra, sendo imitador, tornando-se modelo, testemunhando por  toda a parte.

1 Tes 2.13-16: acolhe a Palavra que pelo poder de Deus opera eficazmente neles, levando-os a testemunharem e viverem a fé.



APERFEIÇOAMENTO – CRESCIMENTO – OBRA COMPLETADA

-Nascemos e somos como crianças.

2 Pedro 2.2 – desejar o leite espiritual, como recém-nascidos
Hebreus 5.11-14 – quem se alimenta de leite é inexperiente na palavra, os adultos são os que adquirem experiência por conta da prática, e necessitam de alimento sólido – ensinos mais profundos (mais difíceis de explicar)
1 Corintios 3.1-4 – crianças em Cristo (carnais) que ainda não podem receber alimento sólido
Ef 4.14 – meninos (crianças) são levadas por qualquer novidade
2 Pedro 3.18/ 1 Ts 3.12 - crescei

-Nascemos e somos como crianças. Mas temos que crescer. O que traz crescimento? Experiência. O que produz experiência? Rm 5.3-4  - tribulação (adversidade/ pressão/aflição)
Temos que ser pacientes na tribulação (Rm 12.12)




CARTA PASTORAL “TESTEMUNHAR A GRAÇA E FAZER DISCÍPULOS E DISCÍPULAS

Testemunhar a Graça. O que é Testemunhar?

1 - A importância do Testemunho. Nós precisamos testemunhar sempre que tivermos oportunidade, porque há muitas pessoas carentes de Jesus. Pessoas para quem a graça e o amor de Deus são desconhecidos. Em função disso, nosso testemunho é vital, pois é o meio que Deus usa para alcançar outras pessoas com o Evangelho. No testemunho, está incluído não apenas o que podemos dizer acerca de Jesus, mas também o nosso modo de viver e agir:quem se encontra com Jesus sente-se amado. Quem se encontra com Jesus passa a amar seu próximo e a ele dar seu testemunho da graça salvadora e justificadora. A partir do momento em que recebemos a Cristo como Salvador, está sobre nós uma grande responsabilidade, que é viver em Cristo (cf. Fp 1.21). Paulo mostra que testemunhar é um modo de viver, sendo que nós passamos a ser embaixadores de Cristo. Nossa maneira de viver deve recomendar o Evangelho, nunca envergonhá-lo. Testemunhar é viver por modo digno do Evangelho de Cristo, em todo tempo, apontando sempre para o amor salvador e para o senhorio de Jesus sobre a nossa vida.

      (Embaixadores de Cristo: 2 Co 5.18-21)

2 - O que é o Discipulado - Visão do Colégio Episcopal.

Percebe-se, à primeira vista, que o Discipulado, antes de ser um método, é um estilo de vida, uma maneira de ser,* no expressar evangélico de nossa fé. Não visa, de início, ser um processo didático de aprendizagem. Nem mesmo uma forma pragmática de crescimento para a Igreja. É algo bem mais relacional, que busca, à luz do próprio Cristo, fundamentar a comunhão, a convivência, a comunicação e a formação do caráter das pessoas relacionadas com o Senhor e com Sua comunidade – a Igreja, corpo vivo de Cristo. Essa foi a maneira de ser do Senhor com a comunidade primitiva e da comunidade apostólica, bem como a convivência inspiradora, fraternal e comunitária do povo metodista, a partir de sua grande expressão – João Wesley.

* Modelo/exemplo – 1 Timóteo 4.12, Tito 2.7, 1 Ts 1.6 /Fp 2.15-16

3 - Estilo de Vida

O Discipulado é o modo de vida, o estilo que caracteriza a vida daqueles que estão comprometidos com o Reino de Deus, que fazem da Nova Justiça, ou seja, dos valores éticos e da justiça do Reino uma prioridade na sua vida e que se dedicam integralmente ao serviço cristão, ao evangelismo e ao testemunho, em cumprimento à vontade de Deus Pai. Esse modo de vida é descrito, principalmente, no Sermão da Montanha. (cf. Mt 5, 6 e 7). Discipulado busca algo mais do que um mero processo educativo. Ele é um estilo de vida, uma maneira de ser em que as pessoas se relacionam, entram em comunhão, acolhem umas às outras, compartilham o que são, sentem e carecem; oram umas pelas outras, louvam e adoram ao Senhor juntas, estudam a Palavra à luz da graça, da experiência e da razão da comunidade da fé. Nesse sentido, vivem e cumprem o que a Palavra nos diz:

- Levar os fardos uns dos outros – Gálatas 6.1-2;
- Acolher-se mutuamente conforme Cristo nos acolheu – Romanos 15.7;
- Apoiar, ser o suporte uns dos outros – Colossenses 3.13;
- Perdoar-se mutuamente – Efésios 4.32;
- Expressar o amor mutuamente – Efésios 5.1-2;
- O mais forte é convidado a suportar e ser o suporte mais frágil – Romanos 15.1


Rosiléia Dias Araujo
Escola Dominical/Julho 2019