DOUTRINAS METODISTAS 3 - Justificação e Boas Obras

(9)Da justificação do homem
Somos reputados justos perante Deus somente pelos merecimentos de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, por fé e não por obras ou merecimentos nossos; portanto, a doutrina de que somos justificados somente pela fé é mui sã e cheia de conforto.

Ef. 2.8-10 = Salvos pela graça de Deus e não por obras para que ninguém se glorie.

Rm 5.1 = Justificados pela fé
Gl 2.16 = Justificados mediante a fé em Cristo Jesus
Rm 3.24 = Justificados gratuitamente pela sua graça.


Justificação: Justificação é o perdão de pecados. Cristo tomou sobre si as nossas culpas. Sofreu, imerecidamente, em nosso lugar. Assim, estamos reconciliados com Deus mediante o sangue de Cristo. Sob uma única condição o ser humano pecador é justificado: pela fé em Jesus Cristo.  O arrependimento, que antecede a fé, é um profundo sentimento da ausência do bem e a consciência da presença do mal. Só a fé traz o bem. Primeiro a árvore se torna boa; depois os frutos se fazem bons.
- See more at: http://www.metodista.org.br/doutrinas-metodistas#sthash.W1CEvBUR.dpuf


Para o Metodismo, no  mesmo momento em que uma pessoa é justificada (perdoada) de seus pecados por meio da fé em Cristo, sinal definitivo da graça de Deus, esta mesma graça opera em seu coração o novo nascimento. Ou seja, a regeneração da sua vida, sendo a pessoa transformada realmente em uma nova criatura. (II Co 5.17). Deus perdoa o pecado e ao mesmo tempo Ele purifica o pecador. A justificação e o novo nascimento ocorrem simultaneamente.  (Manual do Discipulado - Bispo Paulo Lockmann)




(10)Das boas obras
Posto que as boas obras, que são o fruto da fé e seguem a justificação, não possam tirar os nosso pecados, nem suportar a severidade do juízo de Deus, contudo são agradáveis e aceitáveis a Deus em Cristo, e nascem de uma viva e verdadeira fé, tanto assim que uma fé viva é por elas conhecida como a árvore o é pelos seus frutos.

Tito 2.11-15 = A graça de Deus se manifestou para a salvação de todos, e nos conduz ao caminho das boas obras.

Por isso que a fé sem obras é morta. A consequência natural daquele que pela fé é salvo  são as boas obras. (Tiago 2.17)
Somos preparados pela palavra de Deus para as boas obras  (II Tm 3.16-17)

Obras = Realizações, atos de justiça, ações em favor da vida.....porém sempre com a intenção correta: Para a glória de  Deus (I Co 10.31; Mt 5.16; I Pd 2.12)





Artigo 11º - Das obras de super-rogação:
 "As obras voluntárias que não se achem compreendidas nos mandamentos de Deus, as quais se chamam obras de superrogação, não se podem ensinar sem arrogância e impiedade; pois, por elas, declaram os homens que não só rendem a Deus tudo quanto lhe é devido, mas também da sua parte fazem ainda mais do que devem, embora Cristo claramente diga: “Quando tiverdes feito tudo o que se vos manda, dizei: somos servos inúteis”. (Lc 17.10)

               O Artigo 11 é contra os obras de super-rogação. A Igreja Católica Romana sustenta que as obras realizadas depois da regeneração possuem  mérito (meritum condigni) e compõem a base da justificação do pecador diante de Deus. Alegam que uma pessoa pode fazer mais do que a lei requer dela, e realizar obras de super-rogação, e assim obter mais mérito do que é necessário para sua própria salvação e beatificação. Este mérito excedente vai para o tesouro da igreja e pode ser distribuído para o benefício de outros. Com base nesse ensino, as indulgências são concedidas ou vendidas até hoje, para fazer efeito não só nesta vida, mas também na vindoura.




Nenhum comentário:

Postar um comentário