14 - Do purgatório
A doutrina romana do purgatório, das indulgências, veneração e
adoração, tanto de imagens como de relíquias, bem como a
invocação dos santos, é uma invenção fútil, sem base no
testemunho das Escrituras e até repugnante à Palavra de Deus.
Purgatório já existia como ideia pagã. Virgílio*, o poeta latino pagão, que viveu em 70 – 19 a.C., classificava as almas que partiam como destinadas a três lugares diferentes em seus escritos: Um para as almas boas, um para as almas condenadas, e o terceiro onde as almas medianas poderiam purgar os seus pecados. Uma vez que a ideia do Purgatório já existia fora da Igreja, antes de nela penetrar, é provável que tenha sido trazida pelo contato com pagãos como Virgílio. Houve um grande fluxo de idéias não bíblicas penetrando na Igreja lá pelos anos 300 d.C., quando o Imperador Romano Constantino recebeu muitas pessoas não convertidas como membros da igreja.
* Virgilio e o Inferno de Dante
=um dos Textos usados pelos católicos = 1 Co 3.12.15 e principalmente de II Macabeus 12.42,46
= Os Protestantes creem na purificação dos pecados por meio de Cristo Jesus, completo perdão de Deus.
1 Jo 1.7, Hb 10.17-18, Rm 8,1, Lc 16-19,31
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Observação sobre o CONCÍLIO DE TRENTO = (Sec 16)
Convocado para reformar a disciplina eclesiástica e consolidar as verdades da fé católica, em razão da Reforma protestante (lema: "Só a Escritura" ...em contraponto com a Tradição)
Observação sobre o CONCÍLIO DE TRENTO = (Sec 16)
Convocado para reformar a disciplina eclesiástica e consolidar as verdades da fé católica, em razão da Reforma protestante (lema: "Só a Escritura" ...em contraponto com a Tradição)
-Presença real de Cristo na Eucaristia
-Sete Sacramentos
-Tradição católica
-Canon Bíblico
-Indulgências
-Valor da Missa
-Culto dos Santos, relíquias e imagens
= A Bíblia e as imagens = Dt 5.8,9 ; Sl 115; Is 44.17,18;
15 - Do falar na congregação em língua desconhecida
É claramente contrário à Palavra de Deus e ao costume da Igreja
primitiva celebrar o culto público na Igreja, ou ministrar os
sacramentos, em língua que o povo não entenda.
16 - Dos sacramentos
Os sacramentos instituídos por Cristo não são somente
distintivos da profissão de fé dos cristãos; são, também, sinais
certos da graça e boa vontade de Deus para conosco, pelos quais
ele invisivelmente opera em nós, e não só desperta, como
fortalece e confirma a nossa fé nele. Dois somente são os
sacramentos instituídos por Cristo, nosso Senhor, no Evangelho,
a saber: o batismo e a Ceia do Senhor. Os outros cinco,
vulgarmente chamados sacramentos: a confirmação, a
penitência, a ordem, o matrimônio e a extrema unção, não
devem ser considerados sacramentos do Evangelho, sendo,
como são, em parte, uma imitação corrompida de costumes
apostólicos e, em parte, estados de vida permitidos nas
Escrituras, mas que não têm a natureza do batismo, nem a da
Ceia do Senhor, porque não têm sinal visível, ou cerimônia
estabelecida por Deus. Os sacramentos não foram instituídos
por Cristo para servirem de espetáculo, mas para serem
recebidos dignamente. E somente nos que participam deles
dignamente é que produzem efeito salutar, mas aqueles que os
recebem indignamente recebem para si mesmos a condenação,
como diz São Paulo (1Co 11:29).
Sacramento = Sinal visível de uma benção Invisível ( Manual do Discipulado - I.Metodista)
17- Do batismo
O batismo não é somente um sinal de profissão de fé e marca
de diferenciação que distingue os cristãos dos que não são
batizados, mas é, também, um sinal de regeneração, ou de
novo nascimento. O batismo de crianças deve ser conservado na
Igreja.
"Digo, pela lavagem, imersão ou aspersão, porque a Escritura não determina qual destes meios deve ser usado quer por preceito expresso, quer por um exemplo claro que o prove, quer ainda pela força ou pelo significado da palavra batizar." (Wesley)
Batismo Infantil
"Em Resumo, portanto, é nosso dever não somente legal e inocente, mas justo e estrito, de conformidade com a prática ininterrupta de toda a Igreja de Cristo desde os primeiros tempos, consagrarmos nosso filhos a Deus pelo batismo, como era ordem para que a igreja dos judeus o fizesse pela circuncisão." (Wesley)
Famílias com crianças sendo batizadas - At 18.8; I Co 1.16
Batismo - Circuncisão = Cl 2.11,12
-O Batismo cristão não é apenas sinal e consequência de arrependimento, mas para as crianças é sinal de consagração, de iniciação na fé e na comunidade e família do corpo de Cristo. Cremos que Jesus jamais pecou, por isso entendemos o seu batismo também como consagração e dedicação a Deus. Jesus somente iniciou seu ministério depois do batismo. (Manual do discipulado- I.Metodista)
18 - Da Ceia do Senhor
A Ceia do Senhor não é somente um sinal do amor que os
cristãos devem ter uns para com os outros, mas antes é um
sacramento da nossa redenção pela morte de Cristo, de sorte
que, para quem reta, dignamente e com fé o recebe, o pão que
partimos é a participação do corpo de Cristo, como também o
cálice de bênção é a participação do sangue de Cristo. A
transubstanciação ou a mudança de substância do pão e do vinho
na Ceia do Senhor, não se pode provar pelas Santas Escrituras,
e é contrária às suas terminantes palavras; destrói a natureza
de um sacramento e tem dado motivo a muitas superstições.
O corpo de Cristo é dado, recebido e comido na ceia, somente
de modo espiritual. O meio pelo qual é recebido e comido o
corpo de Cristo, na ceia é a fé. O sacramento da ceia do
Senhor não era, por ordenação de Cristo, custodiado, levado
em procissão, elevado nem adorado.
Obs.: 1 Co 10.16e17
1 Co 11
1 Co 11
19- De ambas as espécies
O cálice do Senhor não se deve negar aos leigos, porque
ambas as espécies da Ceia do Senhor, por instituição e
mandamento de Cristo, devem ser ministradas a todos os
cristãos igualmente
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